Leituras do dia


Desde seus primórdios, a Igreja cristã propôs a seus fiéis ritmos de oração destinados a uma progressão contínua. Assim, o Ano Litúrgico revive em nós a realidade do Mistério de Cristo.

O Ano Litúrgico é, portanto, um calendário religioso que contém as datas dos acontecimentos da História da Salvação.

De acordo com esse calendário religioso, leia abaixo as leituras propostas pela Igreja para o dia de hoje.

Fonte: http://www.bibliacatolica.com.br/leituras.php

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Terça 1 T. Comum Ano A

https://www.liturgia.pt/liturgiadiaria/dia.php?data=2023-1-10

Hb 2, 5-12

Sl 8, 2a. 5-9

Mc 1, 21b-28

Missa

 

Antífona de entrada
Sobre um trono elevado vi sentado um homem,
que uma multidão de anjos adora, cantando em coro:
Eis Aquele que reina eternamente.

Oração coleta
Atendei, Senhor, as orações do vosso povo;
dai-lhe luz para conhecer a vossa vontade
e coragem para a cumprir fielmente.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.


LEITURA I (anos ímpares) Hebr 2, 5-12
«Convinha levar à glória perfeita, pelo sofrimento,
o Autor da salvação»

Comentando o salmo 8, a leitura mostra que Jesus, para levar os homens à salvação, Se tornou semelhante a eles, até mesmo no sofrimento. Assim, durante certo tempo, sobretudo o da paixão, Ele Se colocou abaixo dos Anjos, para depois, ainda segundo o mesmo salmo, ser “coroado de glória e de honra.”

Leitura da Epístola aos Hebreus
Não foi aos Anjos que Deus submeteu o mundo futuro de que falamos. Alguém afirmou numa passagem da Escritura: «Que é o homem para que Vos lembreis dele, o filho do homem para dele Vos ocupardes? Vós o fizestes um pouco inferior aos Anjos, de glória e honra o coroastes, tudo submetestes a seus pés». Ao submeter-Lhe todas as coisas, Deus nada deixou fora do seu domínio. Por enquanto, ainda não vemos que tudo Lhe esteja submetido. Mas aquele Jesus, que, por um pouco, foi inferior aos Anjos, vemo-l’O agora coroado de glória e de honra por causa da morte que sofreu, pois era necessário que, pela graça de Deus, experimentasse a morte em proveito de todos. Convinha, na verdade, que Deus, origem e fim de todas as coisas, querendo conduzir muitos filhos para a sua glória, levasse à glória perfeita, pelo sofrimento, o Autor da salvação. Pois Aquele que santifica e os que são santificados procedem todos de um só. Por isso não Se envergonha de lhes chamar irmãos, ao dizer: «Anunciarei o teu nome aos meus irmãos, no meio da assembleia cantarei os teus louvores».
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 8, 2a e 5.6-7.8-9 (R. cf. 7)
Refrão: Destes poder ao vosso Filho
sobre a obra das vossas mãos. Repete-se

Senhor, nosso Deus,
como é admirável o vosso nome em toda a terra!
Que é o homem para que Vos lembreis dele,
o filho do homem para dele Vos ocupardes. Refrão

Fizestes dele quase um ser divino,
de honra e glória o coroastes.
Destes-lhe poder sobre a obra das vossas mãos,
tudo submetestes a seus pés: Refrão

Ovelhas e bois, todos os rebanhos,
e até os animais selvagens,
as aves do céu e os peixes do mar,
tudo o que se move nos oceanos. Refrão


ALELUIA cf. 1 Tes 2, 13
Refrão: Aleluia. Repete-se.

Escutai o que diz o Senhor,
não como palavra dos homens,
mas como palavra de Deus. Refrão


EVANGELHO Mc 1, 21-28
«Ensinava-os como quem tem autoridade»

Passou o “Tempo do Natal”, o tempo das epifanias ou manifestações do Senhor. A leitura de hoje situa-nos na continuação das manifestações que revelam o mistério de Jesus. A doutrina que Ele ensina e o modo como a apresenta e o seu poder sobre os espíritos do mal deixam maravilhados quantos O escutam e O observam. De nada teria valido saber a história do Messias que, há dias, contemplámos nascido em Belém, se, escutando as suas palavras e vendo as suas obras, não soubéssemos responder àquela pergunta da leitura: “Que vem a ser isto?”

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Jesus chegou a Cafarnaum e quando, no sábado seguinte, entrou na sinagoga e começou a ensinar, todos se maravilhavam com a sua doutrina, porque os ensinava com autoridade e não como os escribas. Encontrava-se na sinagoga um homem com um espírito impuro, que começou a gritar: «Que tens Tu a ver connosco, Jesus Nazareno? Vieste para nos perder? Sei quem Tu és: o Santo de Deus». Jesus repreendeu-o, dizendo: «Cala-te e sai desse homem». O espírito impuro, agitando-o violentamente, soltou um forte grito e saiu dele. Ficaram todos tão admirados, que perguntavam uns aos outros: «Que vem a ser isto? Uma nova doutrina, com tal autoridade, que até manda nos espíritos impuros e eles obedecem-Lhe!». E logo a fama de Jesus se divulgou por toda a parte, em toda a região da Galileia.
Palavra da salvação.


Oração sobre as oblatas
Aceitai benignamente, Senhor, a oblação do vosso povo,
fazei que ela santifique a nossa vida
e torne eficaz a nossa oração.
Por Cristo nosso Senhor.

Antífona da comunhão Sl 35, 10
Em Vós, Senhor, está a fonte da vida:
na vossa luz veremos a luz.

Ou: Cf. Jo 10, 10
Eu vim para que tenham vida
e a tenham em abundância, diz o Senhor.

Oração depois da comunhão
Deus todo-poderoso,
que nos alimentais com os vossos sacramentos,
dai-nos a graça de Vos servir com uma vida santa.
Por Cristo nosso Senhor.

                               
(Ano A: 2002, 2005, 2008... Ano B: 2003, 2006, 2009...
Ano C: 2004, 2007, 2010...)

lembrete: o último domingo do ano litúrgico é um convite para hoje e sempre


VINDE TODOS


considerai e vivei isto...


°Nossa vocação é para a vida e para a paz, para a justiça e a solidariedade°


                       
Mãe Imaculada

Mãe da Igreja
 
Mãe
 

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

encerramenro do Ano Sacerdotal

 

 

ATO DE CONFIANÇA E CONSAGRAÇÃO DOS SACERDOTES AO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

ORAÇÃO DO PAPA BENTO XVI           

Fátima, 12 de Maio de 2010         11 de junho de 2010 Missa de encerramento do Ano Sacerdotal 
                       
Mãe Imaculada,
convocados pelo amor do vosso Filho Jesus,
sumo e eterno Sacerdote, nós,
filhos no Filho e seus sacerdotes,
consagramo-nos ao vosso Coração materno,
para cumprirmos fielmente a vontade do Pai.

Estamos cientes de que, sem Jesus,
nada de bom podemos fazer (cf. Jo 15, 5)
e de que, só por Ele, com Ele e nele,
seremos para o mundo
instrumentos de salvação.

Esposa do Espírito Santo,


alcançai-nos o dom inestimável


da transformação em Cristo.

Com a mesma força do Espírito que,
estendendo sobre vós a sua sombra,
vos tornou Mãe do Salvador,
ajudai-nos para que Cristo, vosso Filho,
nasça em nós também.

E assim possa a Igreja
ser renovada por santos sacerdotes,
transfigurados pela graça daquele
que faz novas todas as coisas.

Mãe de Misericórdia,
foi o vosso Filho Jesus que nos chamou
para nos tornarmos como Ele:
luz do mundo e sal da terra (cf. Mt 5, 13-14).

Ajudai-nos,
com a vossa poderosa intercessão,
a não esmorecer nesta sublime vocação,
nem ceder aos nossos egoísmos,
às lisonjas do mundo
e às sugestões do Maligno.

Preservai-nos com a vossa pureza,
resguardai-nos com a vossa humildade
e envolvei-nos com o vosso amor materno,
que se reflete em tantas almas
que vos são consagradas
e se tornaram para nós
verdadeiras mães espirituais.

Mãe da Igreja,
nós, sacerdotes,
queremos ser pastores
que não se apascentam a si mesmos,
mas se oferecem a Deus pelos irmãos,
nisto mesmo encontrando a sua felicidade.

Queremos,
não só por palavras, mas com a própria vida,
repetir humildemente, dia após dia,
o nosso “eis-me aqui”.

Guiados por vós,
queremos ser apóstolos
da Misericórdia Divina,
felizes por celebrar cada dia
o santo Sacrifício do Altar
e oferecer a quantos nos pedirem
o sacramento da Reconciliação.

Advogada e Medianeira da graça,
vós que estais totalmente imersa
na única mediação universal de Cristo,
solicitai a Deus, para nós,
um coração completamente renovado,
que ame a Deus com todas as suas forças
e sirva a humanidade como o fizestes vós.

Repeti ao Senhor aquela
vossa palavra eficaz:
« eles não têm vinho » (Jo 2, 3),
para que o Pai e o Filho derramem sobre nós,
como que numa nova efusão,
o Espírito Santo.

Cheios de enlevo e gratidão
pela vossa contínua presença no meio de nós,
em nome de todos os sacerdotes queremos,
também nós, exclamar:
« Donde me é dado que venha ter comigo
a Mãe do meu Senhor?» (Lc 1, 43).

Mãe nossa desde sempre,
não vos canseis de nos visitar,
consolar e amparar.
Vinde em nosso socorro
e livrai-nos de todo o perigo
que grava sobre nós.
Com este ato de entrega e consagração,
queremos acolher-vos de modo
mais profundo e radical,
para sempre e totalmente,
na nossa vida humana e sacerdotal.

Que a vossa presença faça reflorescer o deserto
das nossas solidões
e brilhar o sol sobre as nossas trevas,
faça voltar a calma depois da tempestade,
para que todo o homem veja a salvação do Senhor,
que tem o nome e o rosto de Jesus,
refletida em nossos corações,
para sempre unidos ao vosso!

Assim seja!