Leituras do dia


Desde seus primórdios, a Igreja cristã propôs a seus fiéis ritmos de oração destinados a uma progressão contínua. Assim, o Ano Litúrgico revive em nós a realidade do Mistério de Cristo.

O Ano Litúrgico é, portanto, um calendário religioso que contém as datas dos acontecimentos da História da Salvação.

De acordo com esse calendário religioso, leia abaixo as leituras propostas pela Igreja para o dia de hoje.

Fonte: http://www.bibliacatolica.com.br/leituras.php

domingo, 4 de dezembro de 2022

Domingo 2 Advento Ano A





Is 11, 1-10
Sl 71(72)
Rm 15, 4-9
Mt 3, 1-12


2º Domingo do Advento
 
ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Is 30, 19.30
Povo de Sião: eis o Senhor que vem salvar os homens.
O Senhor fará ouvir a sua voz majestosa
na alegria dos vossos corações.





LEITURA I Is 11, 1-10

Leitura do Livro de Isaías
Naquele dia, sairá um ramo do tronco de Jessé e um rebento brotará das suas raízes. Sobre ele repousará o espírito do Senhor: espírito de sabedoria e de inteligência, espírito de conselho e de fortaleza, espírito de conhecimento e de temor de Deus☆. Animado assim do temor de Deus☆, não julgará segundo as aparências, nem decidirá pelo que ouvir dizer. Julgará os infelizes com justiça e com sentenças retas os humildes do povo. Com o chicote da sua palavra atingirá o violento e com o sopro dos seus lábios exterminará o ímpio. A justiça será a faixa dos seus rins e a lealdade a cintura dos seus flancos. O lobo viverá com o cordeiro e a pantera dormirá com o cabrito; o bezerro e o leãozinho andarão juntos e um menino os poderá conduzir. A vitela e a ursa pastarão juntamente, suas crias dormirão lado a lado; e o leão comerá feno como o boi. A criança de leite brincará junto ao ninho da cobra e o menino meterá a mão na toca da víbora. Não mais praticarão o mal nem a destruição em todo o meu santo monte: o conhecimento do Senhor encherá o país, como as águas enchem o leito do mar. Nesse dia, a raiz de Jessé surgirá como bandeira dos povos; as nações virão procurá-la e a sua morada será gloriosa.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 71 (72), 2.7-8.12-13.17 (R. cf. 7)
Refrão: Nos dias do Senhor nascerá a justiça
e a paz para sempre
. Repete-se

Ó Deus, dai ao rei o poder de julgar
e a vossa justiça ao filho do rei.
Ele governará o vosso povo com justiça
e os vossos pobres com equidade. Refrão

Florescerá a justiça nos seus dias
e uma grande paz até ao fim dos tempos.
Ele dominará de um ao outro mar,
do grande rio até aos confins da terra. Refrão

Socorrerá o pobre que pede auxílio
e o miserável que não tem amparo.
Terá compaixão dos fracos e dos pobres
e defenderá a vida dos oprimidos. Refrão

O seu nome será eternamente bendito
e durará tanto como a luz do sol;
nele serão abençoadas todas as nações,
todos os povos da terra o hão-de bendizer. Refrão


LEITURA II Rom 15, 4-9

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Irmãos: Tudo o que foi escrito no passado foi escrito para nossa instrução, a fim de que, pela

paciência e consolação que vêm das Escrituras, tenhamos esperança. O Deus da paciência e da consolação vos conceda que alimenteis os mesmos sentimentos uns para com os outros, segundo Cristo Jesus, para que, numa só alma e com uma só voz, glorifiqueis a Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo. Acolhei-vos, portanto, uns aos outros, como Cristo vos acolheu, para glória de Deus. Pois Eu vos digo que Cristo Se fez servidor dos judeus, para mostrar a fidelidade de Deus e confirmar as promessas feitas aos nossos antepassados. Por sua vez, os gentios dão glória a Deus pela sua misericórdia, como está escrito: «Por isso eu Vos bendirei entre as nações e cantarei a glória do vosso nome».





EVANGELHO Mt 3, 1-12


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naqueles dias, apareceu João Batista a pregar no deserto da Judeia, dizendo: «Arrependei-vos, porque está perto o reino dos Céus». Foi dele que o profeta Isaías falou, ao dizer: «Uma voz clama no deserto: ‘Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas’». João tinha uma veste tecida com pêlos de camelo e uma cintura de cabedal à volta dos rins. O seu alimento eram gafanhotos e mel silvestre. Acorria a ele gente de Jerusalém, de toda a Judeia e de toda a região do Jordão; e eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. Ao ver muitos fariseus e saduceus que vinham ao seu batismo, disse-lhes: «Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir? Praticai ações que se conformem ao arrependimento que manifestais. Não penseis que basta dizer: ‘Abraão é o nosso pai’, porque eu vos digo: Deus pode suscitar, destas pedras, filhos de Abraão. O machado já está posto à raiz das árvores. Por isso, toda a árvore que não dá fruto será cortada e lançada ao fogo. Eu batizo-vos com água, para vos levar ao arrependimento. Mas Aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu e não sou digno de levar as suas sandálias. Ele batizar-vos-á no Espírito Santo e no fogo. Tem a pá na sua mão: há-de limpar a eira e recolher o trigo no celeiro. Mas a palha, queimá-la-á num fogo que não se apaga».
Palavra da salvação.

                               
(Ano A: 2002, 2005, 2008... Ano B: 2003, 2006, 2009...
Ano C: 2004, 2007, 2010...)

lembrete: o último domingo do ano litúrgico é um convite para hoje e sempre


VINDE TODOS


considerai e vivei isto...


°Nossa vocação é para a vida e para a paz, para a justiça e a solidariedade°


                       
Mãe Imaculada

Mãe da Igreja
 
Mãe
 

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

encerramenro do Ano Sacerdotal

 

 

ATO DE CONFIANÇA E CONSAGRAÇÃO DOS SACERDOTES AO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

ORAÇÃO DO PAPA BENTO XVI           

Fátima, 12 de Maio de 2010         11 de junho de 2010 Missa de encerramento do Ano Sacerdotal 
                       
Mãe Imaculada,
convocados pelo amor do vosso Filho Jesus,
sumo e eterno Sacerdote, nós,
filhos no Filho e seus sacerdotes,
consagramo-nos ao vosso Coração materno,
para cumprirmos fielmente a vontade do Pai.

Estamos cientes de que, sem Jesus,
nada de bom podemos fazer (cf. Jo 15, 5)
e de que, só por Ele, com Ele e nele,
seremos para o mundo
instrumentos de salvação.

Esposa do Espírito Santo,


alcançai-nos o dom inestimável


da transformação em Cristo.

Com a mesma força do Espírito que,
estendendo sobre vós a sua sombra,
vos tornou Mãe do Salvador,
ajudai-nos para que Cristo, vosso Filho,
nasça em nós também.

E assim possa a Igreja
ser renovada por santos sacerdotes,
transfigurados pela graça daquele
que faz novas todas as coisas.

Mãe de Misericórdia,
foi o vosso Filho Jesus que nos chamou
para nos tornarmos como Ele:
luz do mundo e sal da terra (cf. Mt 5, 13-14).

Ajudai-nos,
com a vossa poderosa intercessão,
a não esmorecer nesta sublime vocação,
nem ceder aos nossos egoísmos,
às lisonjas do mundo
e às sugestões do Maligno.

Preservai-nos com a vossa pureza,
resguardai-nos com a vossa humildade
e envolvei-nos com o vosso amor materno,
que se reflete em tantas almas
que vos são consagradas
e se tornaram para nós
verdadeiras mães espirituais.

Mãe da Igreja,
nós, sacerdotes,
queremos ser pastores
que não se apascentam a si mesmos,
mas se oferecem a Deus pelos irmãos,
nisto mesmo encontrando a sua felicidade.

Queremos,
não só por palavras, mas com a própria vida,
repetir humildemente, dia após dia,
o nosso “eis-me aqui”.

Guiados por vós,
queremos ser apóstolos
da Misericórdia Divina,
felizes por celebrar cada dia
o santo Sacrifício do Altar
e oferecer a quantos nos pedirem
o sacramento da Reconciliação.

Advogada e Medianeira da graça,
vós que estais totalmente imersa
na única mediação universal de Cristo,
solicitai a Deus, para nós,
um coração completamente renovado,
que ame a Deus com todas as suas forças
e sirva a humanidade como o fizestes vós.

Repeti ao Senhor aquela
vossa palavra eficaz:
« eles não têm vinho » (Jo 2, 3),
para que o Pai e o Filho derramem sobre nós,
como que numa nova efusão,
o Espírito Santo.

Cheios de enlevo e gratidão
pela vossa contínua presença no meio de nós,
em nome de todos os sacerdotes queremos,
também nós, exclamar:
« Donde me é dado que venha ter comigo
a Mãe do meu Senhor?» (Lc 1, 43).

Mãe nossa desde sempre,
não vos canseis de nos visitar,
consolar e amparar.
Vinde em nosso socorro
e livrai-nos de todo o perigo
que grava sobre nós.
Com este ato de entrega e consagração,
queremos acolher-vos de modo
mais profundo e radical,
para sempre e totalmente,
na nossa vida humana e sacerdotal.

Que a vossa presença faça reflorescer o deserto
das nossas solidões
e brilhar o sol sobre as nossas trevas,
faça voltar a calma depois da tempestade,
para que todo o homem veja a salvação do Senhor,
que tem o nome e o rosto de Jesus,
refletida em nossos corações,
para sempre unidos ao vosso!

Assim seja!